domingo, 27 de março de 2011

PROGRAMA UCA UM COMPUTADOR POR ALUNO


O programa Um Computador por Aluno (UCA) nasceu da iniciativa de distribuição de computadores portáteis para crianças no Brasil, em 2005, quando o fundador do Media Lab (Laboratório de Mídia) do Massachusetts Institute of Technology (MIT), o pesquisador Nicholas Negroponte, apresentou, em fevereiro, no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o projeto de distribuir laptops de US$ 100 para alunos de escolas públicas de países em desenvolvimento.
O presidente Lula após conversar com Negroponte e expressar o seu interesse pelo projeto, contratou três centros de pesquisas para analisar e validar os laptops que seriam testados.
O governo brasileiro resolveu implementar o programa após receber a confirmação dos centros de pesquisa de que a iniciativa do projeto era viável. Assim, em 2007, foi criado um grupo de trabalho composto por representantes do MEC e assessores pedagógicos responsáveis por avaliar e acompanhar os projetos pré-pilotos nas escolas.
Os responsáveis pela execução do projeto são os Ministérios da Educação, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e Ciência e Tecnologia. A Casa Civil e o Serviço de Processamento de Dados do Governo Federal (Serpro), além de universidades de todo o país.
Após a compra dos computadores, o Projeto piloto UCA contemplou 300 escolas brasileiras com os laptops. A Bahia está entre os estados brasileiros incluídos no programa. Serão 9 escolas beneficiadas, em 8 diferentes municípios, sendo eles: Barro Preto, Candeias, Cícero Dantas, Feira de Santana, Gandu, Itabuna, Salvador e São Sebastião do Passe.Sendo cinco escolas estaduais e quatro municipais.
O Programa Um Computador por Aluno – UCA / BA é um projeto Educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil. Com o acesso as novas TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), esse projeto visa à democratização do acesso digital, ao mesmo tempo em que dialoga diretamente com a necessidade social e individual dos alunos que fazem parte do contexto da escola pública da Bahia, personalizando a autonomia, o direito a inclusão tecnológica e o exercício da responsabilidade.
O objetivo do programa é inserir o notebook no cotidiano escolar não somente como mais uma ferramenta tecnológica a fim de facilitar o processo ensino-aprendizagem, mas, além de promover a inclusão digital, busca-se através da inovação tecnológica, proporcionar inovação pedagógica, aumentar a motivação e a auto-estima dos alunos e professores, melhorar o rendimento escolar e ainda incentivar autoria e autonomia dos alunos, já que, cada um terá o seu próprio computador.
A formação dos profissionais das escolas será desenvolvida em parceria com Instituto Anísio Teixeira – IAT através dos os Núcleos de Tecnologia Estadual -NTE e Núcleo de Tecnologia Municipal – NTM.

http://www.uca.gov.br/institucional/

https://blog.ufba.br/ucabahia/

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

DENGUE O COMBATE COMEÇOU

CUIDADOS COM A DENGUE

Programa Nacional de Controle da Dengue

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue
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A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.

Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A dengue clássica apresenta-se geralmente com febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências como a morte.
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2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

3) Quais são os sintomas da dengue?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.

4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?
Buscar o serviço de saúde mais próximo.

5) Como é feito o tratamento da dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássico. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.

Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. A SVS alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6) A pessoa que pegar dengue pode morrer?
A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo a pessoa não corre risco de morte.

7) Quais os cuidados para não se pegar dengue?
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8) O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue?
Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. A SVS preparou uma lista das medidas que as pessoas podem adotar para evitar que o Aedes se reproduza em sua casa.

9) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

10) Posso pegar dengue de uma pessoa doente?
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

11) Quantos tipos de vírus da dengue existem?
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.

12) Existe vacina contra a dengue?
Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

13) Por que essa doença ocorre no Brasil?
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

14) O Brasil está com uma epidemia de dengue?
Não. No primeiro semestre do ano de 2004 não foram observados surtos ou epidemias no país. Durante esse período observamos uma redução de cerca de 80% nos casos notificados de dengue.

15) O inseticida aplicado para matar o mosquito de dengue funciona mesmo?
E a nebulização (fumacê)?Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela SVS têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.

Os larvicidas servem para matar as larvas do Aedes. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d’água, ou seja, naqueles lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.

Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o Aedes tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da doença em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada num momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.

Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre e isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro.

Fonte: www.agenciabrasil.gov.br (Ministério da Saúde)